Mesmo no momento atual, quando a individualidade é colocada em primeiro lugar, o homem, ao encontrar alguém por quem seus sentidos se sintam atraídos com muita intensidade, surge o casamento, que hoje pode ser de várias formas.
Estando juntos, começa a aparecer a necessidade de se dar continuidade a esse amor que surgiu e a forma que o ser humano tem para isso é existir alguém que tenha um pedaço de um e um pedaço do outro. Aí vem a gravidez.
Dentro desse aspecto, a maioria das mulheres se acha feia e vê o seu corpo deformado, enquanto o marido normalmente gosta demais dos momentos prazerosos em que podem passar a mão naquelas barrigas e sentir que existe algo dentro delas que é dele também.
É nessa época que a ótica do homem de bigode é modificada, ou seja, ele não dá importância para gordura, magreza, celulite e outras coisas do corpo feminino que talvez lhe chamassem a atenção antes da gestação. Como entender isso?
Enquanto isso, do lado feminino, a mulher pensa o contrário, chega a imaginar que não está sendo desejada, amada e cada dia que passa se acha mais "detonada", embora haja dias em que acorde se achando linda. Como fazer com que a mente de bigode novamente entenda essa labilidade emocional?
O homem nessa fase vira um leão, sai à noite para buscar um pirulito de uva, um sorvete de acerola, o pudim da sogra que, afinal, ela nem curtia tanto assim. Mas ele quer o bem da esposa ou da sua cria?
Pois o ditado diz: "se não comer jaca, vai nascer com cara de jaca", e isso já está dentro da mente quadrada do bigode através de gerações e gerações.
... Nasceu o tão esperado rebento!
Tudo mudou, pois na cabeça do homem de bigode, um novo ser lhe foi apresentado como filho, e lhe disseram que seu amor por essa "criatura" deve ser incondicional. Mas ele veio e roubou sua mulher...
Como entender isso? Haja bigode...
Ainda falaremos sobre isso, aguardem.
Abraço
Rubens
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