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Juca, muito prazer!



Fui adotado quando tinha um ano. Confesso que não foi nada fácil, tive que seduzir três mulheres que queriam levar outro peludo...nem gosto de lembrar...


Seduzi todos os membros da família com o meu melhor olhar doce, apaixonado com uma pitada de carência (graças ao curso que fiz online para pets em adoção, confesso que a aula de dramatização canina me ajudou).


Desde então tenho tido muito trabalho, cuidar de 3 mulheres não é nada fácil, além de ser um cão de guarda, tenho que ensiná-las os lugares que gosto de receber carinho, dou um suspiro longo quando a televisão está muito alta, exijo meu biscoito quando faço as minhas necessidades no lugar certo (um assunto para o próximo parágrafo), faço um show quase pirotécnico quando elas voltam da rua.


Com cada uma brinco de um jeito, sorte que elas aprendem rápido! Sim tenho ciúmes das 3! Elas falam que faço demonstrações engraçadíssimas, só vendo.


Vamos lá, o que até hoje às vezes tenho dificuldade de entender é o porque tenho que fazer minhas necessidades fisiológicas no local que elas querem e não livremente pelo apartamento, alguém me explica aonde fica a liberdade canina nesse momento?


Algum advogado de plantão para me ajudar com essa causa?


Vou tentar explicar minha relação com elas.


A mamãe cuida de mim, faz minha comida especial com todos os nutrientes que me faz bem, me leva para passear, foi a primeira a dividir sua cama comigo, mesmo eu tendo uma linda que uso raramente.


Ela deixa sempre água fresquinha na minha tigela, quando o calor está muito forte ela coloca água gelada (não é fofa?). Ahhhh, já estava esquecendo, ela faz biscoitos e no meu aniversário fez bolo para dividir com os meus amigos do prédio, principalmente

com a Nina que é uma poodle ruiva e minha “crush".


Sou louco pela minha mãe, ela não sai da minha mira, persigo essa mulher por toda casa, kkkk.


Minha Dinda, ahhh, com ela faço muita bagunça, quando trabalha, deito na cadeira ao lado e coloco minha cabeça no colo dela (posso te contar que fico irresistível). Às vezes, quando vejo que ela está trabalhando muito, dou umas narigadas empurrando sua mão, ela se assusta e depois vem fazer cafuné.


Também adoro colocar a cabeça em cima da mesa para ficar de namoro (mais um momento que ela ama).


Minha avó, ahhhhhhhhhhh..... com ela posso tudo ! Quantas vezes eu pedir biscoito ela me dá! Adoro tirar uma soneca da tarde pertinho dela. Tenho um cobertor só meu, ganho beijos de boa noite e é ela que experimenta minha comida para ver se está boa de sal (precisa ser bem pouquinho).


Ela me ama !


Quando viram o meu jeitão, acharam que eu era “vira-lata”.


A Madrinha Marina, minha salvadora, disse que sou da raça Dachshund/Teckel Wire Haired.


Imediatamente mudaram meu nome acrescentando um toque de nobreza que combinou perfeitamente comigo; Commendatore Juca Bisteca Vitali Neto.


Tenho incontáveis apelidos, adoro todos!


Adoro fazer amigos e sou apaixonado pelos amigos das meninas Vitali.


Dia 12 de Outubro fará 5 anos que estou aqui.


Todos falam que a adoção me fez muito bem, que sou um sortudo, que ganhei na loteria, etc e tal, mas as meninas falam que eu fui um presente de Deus.


Me conta, o que você está esperando para adotar um ser assim especial como eu?!?!


É a grande oportunidade de você sentir o que é o amor incondicional.




Paty Vitali


Ah! Segue o contato da minha Madrinha Marina:


contato@institutoadotedog.org.br

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