Esse pequeno filme é sobre o processo evolutivo que sofre uma modelagem. Comecei com ela na segunda semana de junho com a ideia de fazer uma escultura de parede, e acho que ainda será, depende da secagem. A primeira foto é exatamente o primeiro dia de trabalho.
Tenho por hábito fotografar todos os dias de trabalho, porque às vezes faço algo que gosto e não lembro como cheguei ali, então documento.
Ela está sobre minha bancada por 10 semanas, mas com certeza trabalhei por 5 semanas direto nela. O que julgo muito tempo para uma cabeça.
Como será para pendurar na parede, não necessitava fazer o crânio todo, mas confesso que sem algumas referências me perco em localizar orelha e pescoço. Por isto coloquei a em pé em uma base.
Todas as modelagens de cabeça nascem com traços masculinos e no decorrer do processo a gente vai refinando as linhas. É por isso que no começo ela está andrógina.
Depois de satisfeita com a forma, vem o processo de furar a escultura toda para tirar o ar de dentro da peça e evitar q exploda dentro do forno. E é nesse momento que posso perder a modelagem, nessa etapa as fotos fotos me ajudam com as referências.
Depois de tapar os furos e arrumar uma ou outra coisa, como a base por exemplo, deixo ela secar completamente para que daí então possa finalmente ser queimada.
E é nessa etapa que essa sujeita se encontra, secando.
Depois de queimada e patinada posto foto dela finalmente pronta.
Ps. Se fosse fazer bronze ela já devia estar na fundição para fazer o molde e depois tirar uma cera. Mas é outro processo que explico em outra oportunidade.
Keli Lambert
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