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Spring Break!



Quando começou a tradição do Spring Break (recesso escolar, mini férias de primavera)?


O conceito data da Grécia antiga para celebrar a passagem da época de temperaturas baixas para mais amenas.


Mas a tradição desse recesso acadêmico de primavera nos Estados Unidos começou no final dos anos 30, quando um treinador de natação do norte do estado de Nova York (ou seja, local de temperaturas bem baixas) decidiu levar sua equipe para um fórum de natação em Fort. Lauderdale, na Flórida.


E com com passar do tempo, o conceito entrou para o calendário acadêmico, desde o nursery (jardim de infância) até o college (faculdade).


Logo que eu me mudei para os Estados Unidos - lá no final dos anos 90, eu não podia ouvir o termo Spring Break que eu só pensava em bagunça na praia, excesso de consumo de bebida alcoólica pelos jovens, isso porque a idade permitida para o consumo de bebida alcoólica é de 21 anos, acidentes, incidentes, etc. Ah, e a mulherada mostrando os peitos nos barcos ou pelas festas durante o Spring Break.


Bom, até existe essa algazarra em determinados lugares, mas vou falar aqui da minha experiência e vivências de Spring Break em família.


As datas e duração do break variam nos estados e escolas, públicas e particulares americanas, mas trata-se de um recesso escolar, ou mini férias no final do inverno, uma pausa dando as boas vindas à primavera!


O inverno em Nova York é rigoroso, e apesar de mais ameno nos últimos anos, o inverno é longo! Portanto, a gente espera ansiosamente pela primavera, e pelo Spring Break para poder largar o peso dos casacões de inverno, e para viajar um pouquinho e dar aquela descansada! Em outras palavras, época para tirar o mofo! rsrsrsrs


Quando minhas meninas eram pequenas, eu adorava o Spring Break, mas entendia também a preocupação de muitos pais. Muitas crianças ainda em alfabetização ou nos primeiros anos escolares ficam para trás tanto na leitura quanto na matemática durante esse recesso. E, além da perda da consistência no aprendizado, uma outra desvantagem dessas mini férias de primavera é a preocupação das famílias que saem em busca de childcare (alguém ou algum estabelecimento para cuidar das crianças) em idade escolar, quando ambos pais trabalhavam fora de casa.


Acredito que as coisas tenham mudado um pouco desde a pandemia, pois muitas pessoas trabalham remotamente hoje em dia.


Mas, muita gente sim, nos EUA, precisa acordar e sair para trabalhar, e dependem da escola para alimentar e cuidar das crianças - necessidades que vão além do ensino.


Por outro lado, para estudantes do High School e College (ensino médio e faculdade), o Spring Break é uma pausa necessária devido à pressão e à intensidade nos estudos. O Spring Break é uma oportunidade de planejar viagens, sair e socializar com os amigos fora do campus, após um longo período de inverno!


Para as minhas filhas, o Spring Break além de ser um tempo para curtir e viajar com a família, e amigos, é uma oportunidade para uma boa higienização mental! Porém, como nada é perfeito, sempre tem uma responsabilidade ou outra, digo um projeto ou outro para terminar e entregar assim que se retorna às aulas.


O maior destino do Spring Break é, ou era, a Flórida! Mas as pessoas viajam para inúmeros lugares além dos EUA, como Jamaica, Bahamas, México, Ilhas caribenhas etc. Todos em busca de sand, sun and fun! (areia, sol e diversão)


Alguém falou em viajar? E então, depois de um inverno intenso e longo, uma praia cairia bem, não é? Concordo! Mas para onde a Família Sperling vai? Esquiar! Isso, acreditam? Vamos atrás da neve! Depois de um frio lascado, quando chega o mês de março, nós vamos esquiar!


Eu considero frio de novembro (temperaturas entre 42F e 55F, de 7C a 15C) a maio (entre 54F e 72F, 15C a 21C), mas o inverno no calendário, e com frio mais intenso vai de dezembro a março, com temperaturas baixas, 4C ou abaixo de 0C. Deu para entender? Quando aqui eles dizem “it’s chilly today” (está friozinho, fresco hoje), melhor entender como frio, mas não congelante.


Eu já chorei e já sorri com essa ideia de ir esquiar em março, então vou explicar! Eu sempre ouvi nas conversas sobre esqui do meu marido que é americano ‘March is the “sweet spot!”’ (momento ideal) Podemos dizer que o mês de março é o “momento ideal” para esquiar. As estações de esqui nesta altura do ano tem neve sólida e a maior probabilidade de terreno aberto, ou seja, maior possibilidade de não ter lotação nas pistas das montanhas!


Eu sempre fui curiosa (sou ainda) e destemida (hoje nem tanto) então topava tudo! Eu nem pensei, só disse “okay, vamos para a neve, vamos esquiar!” Isso já na minha primeira visita em dezembro de 1997 para conhecer melhor o moço americano. Fomos então para o estado de Vermont!


Emprestei roupas apropriadas de uma amiga dele, e fomos fazer cross country ski (esqui pelas trilhas). Gostei, suei, achei frio, mas não falei, ou melhor, não reclamei muito, afinal estava conhecendo o moço por meio da vida e dos gostos dele.


A paisagem é linda, mas faz frio, muito frio no estado de Vermont. No ano seguinte, já morando nos EUA, fui esquiar com 2 americanos (meu marido e o amigo dele), esquiei até pistas black (pistas com maior desafios) que precisaria de tempo para aprender, mas seguindo os 2 loucos, lá fui eu! Não me arrependo, mas fui aprendendo e rapidinho …


East Coast (costa leste) é frio para mim, com maior probabilidade de acúmulo de gelo na pista. Fomos então para Mammoth, na Califórnia - viagem com mais familiares - montanha enorme como o próprio nome diz, tempo meio cinzento, eu com umas roupas novas, mas feinhas para esquiar, mas me diverti e muito, aprendendo e curtindo ao ver as crianças pequenas como fossem pecinhas coloridas, como bonequinhos da Playmobil na neve!


Eu fiz muitas aulas, eu ria, e muito, nas primeiras vezes caindo na neve nos morrinhos que eu descia durante as aulas com o instrutor! Lá em Mammoth ainda, seguindo o marido expert no esqui, caí e fui rolando, rolando, rolando… aliás, virou uma brincadeira entre nós, mas poderia ter me machucado. Todo cuidado é pouco ao esquiar! Confesso que não me apaixonei, achei tudo um esforço e tanto, bota pesada, não curti a bagunça na hora do almoço. Fiquei quieta, ainda conhecendo a família e seus costumes.


Até que descobri, lá no mês de março de 2000, quando fomos para Aspen que esqui poderia, de fato, ser muito divertido! Chegamos num céu azul lindíssimo, e assim que chegamos fomos dar uma olhada já à tarde na estação de esqui de Snowmass. Pessoas lindas, sorridentes, passando protetor solar e tomando sua cerveja geladinha no sol no Après Ski - eu só observei, sorri, e disse: okay, I get it! Now I can say I love skiing!” (Ah, entendi. Agora posso dizer que amo esquiar!)


Nao é à toa que Aspen (e região) é a minha estação de esqui favorita, o céu azul, a vibe, a história e a cultura da cidade me encantam.


Fiz aulas, e esquiei também livremente e aí me apaixonei pela linda paisagem - combinação de montanhas, neve e céu azul. Eu me lembro de pensar “não tem vista mais linda do que a vista do Corcovado no Rio de Janeiro! Mas a vista aqui é de tirar o fôlego!


Faz bem para a alma! E agora, qual a vista mais linda do mundo?”


E dali para frente foi uma decisão muito fácil, curtir as viagens de esqui, e consequentemente colocar minhas filhas que ainda nasceriam, para esquiar desde muito, muito pequenas! Como eu aprendi a esquiar com quase 30 anos eu não sinto o esqui como second nature (parte da essência), já o meu marido esquia desde os 5 anos de idade, e para ele esquiar é parte essencial da vida! Eu, por exemplo, acho essencial que uma criança aprenda a nadar! Esquiar e viagens de esqui são outos quinhentos!


Bom, só para ilustrar, umas das minhas meninas tinha 2 anos e meio, e meu marido insistia que ela fosse para a escolinha de esqui, ele a registrou, e eu “It starts at 3 years old! husband: Don’t worry! She is athletic! She is fun! She will be great! (A escolinha é a partir dos 3 anos. Marido: Não se preocupe. Ela é atlética. É divertida, Ela vai se sair bem no esqui!)


Vestimos a menina, ainda com pull-ups (fraldas que parecem calcinhas) e, para não teimar, fui com ele para a escolinha. E eles, claro, negaram a entrada dela, pois precisava ter no mínimo 3 anos! Deixamos então a mais velha de 4 anos na escolinha, e demos meia-volta!

No ano seguinte, as 2 já estavam lá aprendendo, e a menor a que não pôde ir para a escolinha no ano anterior já dizia com aquela energia e sorriso únicos dela “chega de magic carpet, let’s ski!” (Chega de tapete mágico, eu quero esquiar!)


As crianças aprendem com o apoio de uma esteira (magic carpet) para subir a ladeirinha, e aí descem a mesma no esqui.


A terceira filha não ficava em escolinha, e dizia chorando, mas firme: I don’t want to go to school, I want to ski! (Eu não quero ir para escolinha. Eu só quero esquiar!) Mas sim, ela fez aulas no decorrer dos anos, na marra, mas fez sim! As 3 fizeram aulas - um investimento importante porque aprendem técnicas para a vida toda na neve!


Esquiar é uma habilidade que se leva para a vida, e passa a ser além de uma diversão e atividade esportiva de inverno, uma oportunidade que facilita a criar e manter as amizades quando se vive num estado de temperaturas baixas como Nova York - ou você abraça o frio, ou você abraça o frio, ou se isola e poder chegar a deprimir! Claro, que pessoas de estados americanos de temperatura mais altas também fazem viagens de esqui, mas o meu ponto é “se morar no frio, dá um jeito de curtir a vida da melhor maneira, abraça a causa - o frio!” Mas também sei que muitas pessoas não querem esquiar ou não gostam do esporte - and that’s okay too! (E tudo bem também). E, sei que viagem de esqui requer um investimento financeiro um tanto volumoso.


O esqui se tornou parte da minha vida há mais de 25 anos! Fomos esquiar muitas vezes, em dezembro, janeiro e fevereiro, e durante o Spring Break, em março!


Mesmo aproveitando as viagens, com o passar dos anos a minha cabeça deu um nó! Eu amo praia, e às vezes ficava 1 ano sem pisar na areia da praia, sem ouvir o mar. E eu comecei a questionar “como assim, agora que a temperatura está um pouco mais alta em março, nós vamos esquiar? Faz frio desde novembro, e aí eu tenho que arrumar a tralha toda, toda a parafernália e as malas volumosas para esquiar com 3 crianças pequenas?” A resposta era YES!


Eu me lembrei então de ter ouvindo de um dos familiares algo do tipo “if you are a Sperling, you ski!” (Se você é um Sperling, você esquia!) Pois bem, eu sou uma, digamos, knock-off Sperling (uma imitação), rindo aqui, mas eu estava séria nos meus pensamentos! O Sperling foi um empréstimo, um adendo ao meu sobrenome brasileiro, mas de origem portuguesa, thank you very much!(Muito obrigada!) Isso tudo na minha cabeça, tá!


Fui percebendo que precisava dar um jeito na situação! E um certo ano - talvez há uns 10, 12 anos, um pouco antes do Spring Break, eu proclamei, assim como D. Pedro, “Independência ou Morte”! Eu disse “I want to go to Miami! I want to go to the beach! Let’ go to Miami for the Spring Break!” Custou e muito, porque Spring Break é bem caro para se viajar para locais quentes, e a viagem não foi programada com antecendência, mas foi sim o Grito do Ipiranga para mim, e então valeu e muito a pena.


Foi um grito de independência comigo mesma, digo isso porque às vezes fazemos escolhas, como no meu caso a escolha de que minhas filhas iriam aprender a esquiar desde pequenas, e muitas vezes durante o Spring Break porque é quando, por mil por vários fatores, era a melhor época do ano para nós; mas as escolhas na vida não só podem, como devem ser revisadas de tempos em tempos!


Ufa! Dei aquele jeito! Ficamos num hotel de frente para a praia, com quarto com vista para o mar. Levei tanta roupa colorida e de calor (e nem é tão quente assim em março em Miami), mas o meu desejo falou mais alto. As minhas meninas, bem crianças ainda, ficaram boquiabertas com a quantidade de brasileiros no hotel, e aí viram que eu não era tão diferente assim - eu só queria sentir o calor e tomar sol! Eu queria ficar na praia, e eles todos mais na piscina, porque é mais fácil e confortável! Eu fiquei aqui e ali, e muito até sozinha na praia - era como se eu nunca tivesse visto o mar! Uma conquista e tanto!


Sinto a necessidade de dizer que fizemos viagens anuais para a praia, para vários lugares gostosos com mil atividades aquáticas, incluindo o Brasil, mas estou enfatizando aqui a minha falta de praia e mar em Nova York durante o inverno que é longo, intenso, e doído durante meses. Imagina você não sentir calor de outubro a maio ou junho - digo calor, uma suadinha natural ao ar livre ou pisar no quentinho da areia da praia durante meses a fio?


Às vezes, a solução pode ser muito simples, como sentar na praia, ouvir o mar, sentir a areia entre os dedos dos pés, dar uma caminhada, sentir a água refrescante do mar, e sentir um calorzinho entrando na pele e na alma! Sou tropical, minha gente!


Faz anos agora que dou minhas escapadas para Miami. E durante o Spring Break tento encaixar também. Fui ajustando minha vida, minha necessidade de sand, sun and fun (areia, sol, e diversão).


O voo para Miami é curto, menos de 3 horas. Aliás, fiz um voo outro dia em que o piloto voou mesmo, rsrsrs! Foram 2h15 minutos no ar de Miami a NYC.


Na ida eu ouvi “we apologize for the bumps and for the delay, we had to make quite a few deviations in the air to avoid the harder bumps. We are still going through turbulence, so please remain seated with your seatbelts fastened.” (Pedimos desculpas pelo balançar da nave e pelo atraso, pois tivemos que fazer alguns desvios no ar para evitar turbulências mais pesadas. Estamos ainda passando por turbulência, portanto façam o favor de permanecerem sentados com seus cintos afivelados.)


Eu, já com muito Mozart no meu fone de ouvido, meias elásticas para as pernas não ficarem imóveis para sempre, tentando manter o bom humor porque o comandante já tinha avisado que fazia 82 graus F (27 C) em Miami, e para quem vem do inverno em Nova York, isso é a oitava maravilha do mundo!


Isso mesmo, neste último Spring Break da minha filha mais nova, encaixamos uma viagem para a praia e para a montanha para esquiar!


Escrevo este texto, aqui em Park City, Utah, já que tirei um dia de descanso do esqui, e sou interrompida pela minha filha “we are done for the day! Both of us are returning our snowboards and will meet you soon!” (Por hoje chega! Nós duas vamos devolver os snowboards e te encontrar!)


Eu sinto uma satisfação enorme em ver minhas filhas brasileiras-americanas (ou americanas-brasileiras) gostarem de esquiar. Faz parte da nossa tradição em família! E sim, pode ser durante o Spring Break!


A logística é um caso à parte. As 3, em instituições acadêmicas distintas e em diferes estados, e com datas variadas de Spring Break este ano. Então, foi um estica daqui e um estica dali, perde uma aula aqui e outra acolá, e durante a viagem uma precisava ler seus capítulos para a escola, a outra precisava estudar para exames e acompanhar uma aula no zoom, e a outra entregar seus trabalhar do estágio.


Para a nossa família, tudo valeu a pena, mesmo que para uma viagem curta! Descansamos e rimos muito! Um aconchego podermos passar parte do Spring Break juntos e no esqui, com muita neve ainda no finalzinho do mês de março!


Eu costumo brincar que entrei de gaiato no navio, e entre tantas outras coisas, eu aprendi a esquiar já bem adulta - muita queda e muita risada envolvida, e muita frustração também até aprender, mas eu me encanto com um céu azul e uma neve branquinha e fofa! Já para o meu marido, esquiar é o seu ser! Nas palavras dele “skiing is like breathing to me.” (esquiar é como respirar para mim)


Tudo isso era para falar do Spring Break, e é porque para nós Spring Break sempre foi sinônimo de Ski Trip (viagens de esqui)- já fomos a inúmeras estações!


A caminho desta última viagem, eu comentei com o meu marido que ainda penso “the whole thing, the whole preparation for a ski trip, to get on an airplane, all the fuss to play in the snow?” (Tudo isso, toda essa preparação para uma viagem de esqui, pegar avião, toda agitação para ir brincar na neve?) And he says: that’s awesome, right? In life, certain things are really worth it! (e ele diz: É incrível, certo? Na vida, certas coisas valem a pena!) E eu: Mas que é um perrengue é! And he adds “one man’s pleasure is another man’s torture! It is so so worth it for me! (e ele acrescenta um ditado que diz mais ou menos assim “o prazer ou diversão de um homem, é a tortura do outro. Para mim, vale muito, muito a pena!”


Outro ponto interessante é que a gente vê pessoas de todas as idades nos esquis, de 3 a 80 anos (talvez até mais). E muita gente depois de aposentada troca a vida da cidade pela montanha, nem que seja durante a temporada de esqui. Arrumam um trabalho e curtem a vida! Agora em Park City, fui buscar meu ticket do dia, e o homem talvez nos seus 60 ou chegando aos 70, que me atendeu perguntou de onde eu era, e eu “New York City!” E ele “I am a recovery attorney. I used to work in NYC.” (Sou um advogado em recuperação. Eu trabalhava em NYC. ) Eu sorri, mas entendi; um advogado que já cessou suas atividades profissionais e agora está lá ao ar livre, conversando, sorrindo e fazendo algo que, de fato, gosta, como esquiar!


Eu admiro essa paixão que meu marido e muitos tem pelo ski! Eu sempre brinquei “the best part of skiing is to take the boots off” a melhor parte do esqui é tirar as botas no final do dia). Eu ria, minhas filhas (não todas) riam e meu marido ficava furioso comigo, porque ele queria que as meninas se apaixonassem pelo esporte. Hoje, eu sigo falando, porque é um alívio mesmo tirar as botas, e ele também já quase ri, porque ele sabe que eu gosto de esquiar e estarmos juntos na montanha, mesmo que eles tenham que me esperar, e muitas vezes, porque são mais rápidos e gostam da velocidade na neve! Eu gosto de curtir a neve, a paisagem, deslizar para lá e pra cá, e ja não vou atrás de desafios, como o das pistas black!


No Brasil, os recessos escolares recebem outros nomes. Mas se fosse você, o que gostaria de fazer no Spring Break, beach or ski vacation? (Viajar para a praia ou para esquiar?)


Eu sigo adorando o calor, a praia e o mar, e sou feliz por ter tido o privilégio de ver neve cair branquinha, conhecer montanhas, e esquiar em diversas estações de esqui nos EUA e no Canadá!


P.S. Estamos na primavera, dia 4 de abril, tempo nublado, 3 C em NYC!


Até a próxima!


Rose Sperling

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